sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Prova de Historia questoes


origem:
tópico: 
sub-grupo:Era Napoleônica
http://professor.bio.br/historia/imagens/btn.selecione.jpg
pergunta:Em 1806 o imperador Napoleão Bonaparte decretou o chamado Bloqueio Continental. Explique as motivações desse ato e indique suas repercussões.



resposta:Napoleão pretendia afetar o comércio inglês na Europa e promover o comércio francês. Suas repercussões foram a expansão do comércio francês, a invasão dos países que desrespeitaram o Bloqueio, a vinda da família real portuguesa para o Brasil e novas relações comerciais entre a Inglaterra e as colônias na América.
questão 1 da prova 4º bi
pergunta:Aponte as contradições da política econômica de D. João em sua administração no Brasil, no início do século XIX.



resposta:O Governo de D. João no Brasil foi marcado por algumas medidas econômicas que pareciam apontar para o desenvolvimento do país, mas na prática atrofiaram mais ainda as possibilidades de um possível sonho de "revolução industrial" no Brasil. As principais medidas foram: a abertura dos portos às nações "amigas" (11/06/1808), que foi mais uma atitude da influência inglesa. No acordo secreto já estabelecia que o Brasil teria seus portos abertos para o comércio com a Inglaterra, sendo esta a grande beneficiada. Nem o Alvará de 1808 que dava liberdade industrial funcionou, pois o Brasil não tinha condições para desenvolver a indústria. E a situação ficou ainda mais gritante com os Tratados de Amizade e Aliança e Comércio e Navegação de 1810 nos quais a Inglaterra saía com privilégios alfandegários, pagando menos do que as outras nações.

questão 2 da prova do 4º bi

pergunta:()"Em nome da Santíssima e Indivisível Trindade e conforme as palavras das Sagradas Escrituras (...), Suas Majestades o Imperador da Áustria, o Rei da Prússia e o Imperador da Rússia (...) permanecerão unidos por laços de verdadeira e indissolúvel fraternidade; considerando-se compatriotas, EM TODA OCASIÃO E EM TODO LUGAR ELES PRESTARÃO ASSISTÊNCIA, AJUDA E SOCORRO (...)." (Artigo 1.o do Tratado da Santa Aliança.) O trecho destacado no texto anterior demonstra o caráter intervencionista da Santa Aliança no processo de Restauração européia após a derrota napoleônica (1814 /1815 ). Esta política das grandes potências absolutistas não conseguiu, porém, impedir por muito tempo o processo histórico que se desenvolvia, então, no continente europeu. 
a) Explique o que as potências continentais européias pretendiam evitar com a criação da Santa Aliança. 
b) Cite um inibidor da ação da Santa Aliança na América Latina neste período.

resposta:a) A Santa Aliança foi organizada para combater eventuais revoluções de caráter liberal que ameaçassem o Estado Absolutista. b) A saída da Inglaterra em que não apoiava a recolonização da América Latina temendo pelo retorno do Pacto Colonial, prejudicial aos seus interesses econômicos no continente, enfraqueceu a Santa Aliança e sua atuação na Europa
questão 7 da prova do 4º bi

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ops! Fail again. esqueci de botar uma parte da materia de port. a versão final fica assim

Resumo de Português (recuperação)

Tipos de sujeito:

Sujeito simples
Um sujeito simples sempre terá apenas um núcleo. Ex: as casas da vila foram reformadas.
·                     O sujeito simples pode se subdividir em sujeito desinencial (oculto), ou seja, é aquele sujeito em que ele não está escrito na frase, já que fica subentendido pela desinência do verbo. Nesse caso o sujeito sempre será um pronome do caso reto. Ex: (nós) viajamos para a Europa.

Sujeito composto
 O sujeito composto terá mais de um núcleo. Ex: bois, vacas e bezerros andavam misturados. Ex2: Pedro e João vão a praia todos os dias.

Indeterminado
Em uma frase com sujeito indeterminado, você percebe que existe um sujeito que não pode ou não quer se identificar.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
·                     Com o verbo de voz ativa, na terceira pessoa do plural, sem fazer referência a nenhum sujeito expresso.
·                     Com o verbo na terceira pessoa do singular acompanhado do índice de indeterminação do sujeito “se
Ex: roubaram o meu carro. Ex2: acredita-se em duendes

Inexistente:
Ocorre sujeito inexistente quando a informação dada pelo predicado não se refere a nenhum sujeito, ou seja, temos verbo impessoal. Os verbos impessoais são:
·                     Os que indicam fenômenos da natureza (chover, ventar, anoitecer, relampejar, trovejar, nevar, etc). Ex: anoiteceu de repente. Ex2: começou a chover.
OBS: se o verbo que exprime fenômeno natural estiver empregado em sentido figurado, então haverá sujeito. Ex: choveram reclamações contra aquela empresa
·                     Ser e estar indicando tempo ou clima. Ex: são 5 horas. Ex2: está frio
·                     Fazer e haver indicando tempo transcorrido. Ex: faz dois anos que eu não vejo você. Ex2: há dois meses que eu não viajo para os estados unidos.
·                     Haver no sentido de existir, ocorrer. Ex: há duas mesas na sala. Ex2: no Brasil, há muitas crianças abandonadas.
OBS: o verbo existir não é impessoal, logo possui sujeito expresso na frase, concordando normalmente com ele. Ex: havia quatro pessoas interessadas na vaga (inexistente) / existiam quatro pessoasinteressadas na vaga (tem como sujeito “quatro pessoas”)

Tipos de predicado:
Predicado Verbal
Quando o predicado é verbal, a informação está centrada num verbo, assim, o verbo é o núcleo do predicado.
Ex: os dois garotos brincavam na praia.

Predicado Nominal
Quando o predicado é nominal, a informação está centrada num nome (o predicativo do sujeito), que é o núcleo do predicado. Nesse caso, o verbo não tem conteúdo significativo, é um verbo de ligação. Ex: Paulinho parece triste. Ex2: Jorge é sempre um cara legal. Raimundo vive solitário.
OBS: verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer, virar, tornar-se, andar, viver.

Predicado Verbo-nominal
Quando o predicado é verbo-nominal, a informação está centrada em dois núcleos: um verbo significativo e um nome (predicativo do sujeito), ou seja, o predicado verbo-nominal tem dois núcleos.
·                     Ex: os jogadores entraram em campo às 5 horas (Predicado Verbal)
·                     Ex: Os jogadores estavam animados (Predicado Nominal)
·                     Ex: Os jogadores entraram animados no campo (Predica Verbo-Nominal)

·                     Ex: A professora irritada chegou (Predicado Verbal)
·                     Ex: A professora é irritada (Predicado Nominal)
·                     Ex: A professora chegou irritada (Predicado Verbo-Nominal)

Sentido conotativo e denotativo:
Sentido denotativo - Sentido próprio da palavra (sentido do dicionário)
Sentido conotativo – sentido figurado da palavra (aquele que se abre às metáforas e às demais figuras de linguagem).

Predicativo:
Predicativo do sujeito
O predicativo do sujeito tem a função de acrescentar uma informação ao sujeito.
Ex: Gabriela está alegre

Predicativo do objeto
O predicativo do objeto tem a função de acrescentar uma informação ao objeto
Ex: o professor considera Gabriela inteligente

Predicação verbal:
Verbo de ligação
Característica do predicado nominal, liga o sujeito ao seu atributo (predicativo do sujeito)
Ex: eu estou cansado.
Verbo intransitivo
O verbo tem sentido completo, não precisa de complemento.
Ex: a criança chorou / a mãe saiu.

Verbo transitivo
O verbo tem sentido incompleto, logo precisa de complemento
  • Transitivo direto à o complemento não é ligado ao verbo por uma preposição
Ex: eu li o livro de machado de Assis / ela fez um bolo de chocolate
  • Transitivo indireto à o complemento é ligado ao verbo por uma preposição
Ex: nós gostamos de chocolate / eu confio em você
  • Transitivo direto e indireto à verbo tem dois complementos, um com preposição e outro sem preposição.
Ex: Carla escreveu um cartão para o namorado / a professora explicou o exercício aos alunos.

Observação importante!
  • Predicativo não é complemento verbal


Complemento verbal:
Complementos verbais são termos da oração que complementam o sentido de verbos.
·         Objeto direto: completa o sentido de um verbo transitivo direto. Ex: Gabriela comprou morangos.
·         Objeto indireto: completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Ex: Gabriela gosta de morangos
Os pronomes pessoais oblíquos são complementos verbais:
o   O / A/ OS / AS – objeto direto
o   LHE / LHES – objeto indireto
o   ME / TE / SE / NOS / VOS – podem ser objeto direto ou indireto, depende da predicação verbal.
                                                              Ex: ele me contou a história - objeto indireto
                                                              (quem conta, conta algo a alguém)

                                                              Ex: ele me atrapalhou – objeto direto
                                                              (quem atrapalha, atrapalha alguém)


Adjunto adverbial:


O adjunto adverbial pode indicar inúmeras circunstâncias, entre elas:

·         Lugar – moro em são Paulo
·         Tempo – saí cedo
·         Modo – comportou-se mal
·         Intensidade – comeram muito
·         Causa – morreu de tuberculose
·         Instrumento – cortou-se com a faca
·         Negação – eles não estudaram
·         Finalidade – preparou-se para o exame
·         Assunto – falavam sobre política
·         Meio – fui para casa de ônibus
·         Dúvida – talvez eu viaje
·         Companhia – ela foi com as amigas.
·         Conseqüência – morreu na contramão atrapalhando o tráfico
·         Afirmação – certamente ele vai para a escola

OBS:
Ø  O adjunto adverbial é INVARIÁVEL.
Ø  Modifica o sentido do verbo, do advérbio e do adjetivo.
Ø  O verbo IR é sempre intransitivo, vindo sempre acompanhado de um adjunto adverbial de lugar.



Adjunto adnominal:

“aquelas duas alunas estudiosas resolveram os problemas difíceis”

Sujeito: aquelas duas alunas estudiosas (núcleo: alunas)
Objeto direto: os problemas difíceis (núcleo: problemas)

Entorno do núcleo reúnem-se outras palavras com a função de caracterizá-lo. Essas palavras recebem o nome de adjuntos adnominais.


O adjunto adnominal pode ser representado por:
·         Artigo – aluno comprou um livro
·         Pronome adjetivo – aquele aluno comprou este livro
·         Numeral adjetivo – dois alunos compraram três livros
·         Adjetivo – alunos interessados compraram livros antigos.
·         Locução adjetiva – cantores do interior receberam disco de ouro
·         Uma oração – os alunos que se dedicam sempre se saem bem.

OBS
Ø  O adjunto adnominal é variável, concorda em gênero e número com o substantivo.
Ø  Complemento Nominal VS Adjunto Adnominal:
Ø  Assim como há verbos que exigem complemento, há nomes que também pedem complemento, ou, do contrário, teriam seu sentido incompleto dentro da frase. Esses complementos nominais são sempre introduzidos por preposição.
Ø  O complemento nominal é um termo indispensável, integrante. Já o adjunto adnominal é um termo dispensável, acessório, que qualifica o nome.
Ø  O complemento nominal pode estar ligado a um substantivo, a um adjetivo ou a um advérbio. Já o adjunto adnominal está sempre relacionado ao substantivo. Então, a dúvida vai existir apenas quando o termo preposicionado estiver relacionado a um substantivo.
Ø  Esse argumento é favorável a todos nós (complemento nominal)
Ø  A empregada quebrou o jarro de cristal (adjunto adnominal)
Ø   
Ø  Se o termo preposicionado for agente da ação, a sua função é adjunto adnominal. Se ele for paciente da ação, a sua função é complemento nominal:
Ø  A produção de leite caiu muito à complemento nominal (o leite é produzido por alguém – papel passivo)
Ø  A produção da fábrica caiu muito à adjunto adnominal (a fábrica produz – papel ativo)
Ø   
Ø  Quando o termo preposicionado complementar um substantivo concreto, ele vai ser sempre adjunto adnominal:
Ø  elevador do prédio quebrou (adjunto adnominal)
Ø  A reforma do prédio vai começar (complemento nominal)

Complemento Nominal VS Adjunto Adnominal:
Assim como há verbos que exigem complemento, há nomes que também pedem complemento, ou, do contrário, teriam seu sentido incompleto dentro da frase. Esses complementos nominais são sempre introduzidos por preposição.
O complemento nominal é um termo indispensável, integrante. Já o adjunto adnominal é um termo dispensável, acessório, que qualifica o nome.
O complemento nominal pode estar ligado a um substantivo, a um adjetivo ou a um advérbio. Já o adjunto adnominal está sempre relacionado ao substantivo. Então, a dúvida vai existir apenas quando o termo preposicionado estiver relacionado a um substantivo.
Esse argumento é favorável a todos nós (complemento nominal)
A empregada quebrou o jarro de cristal (adjunto adnominal)

Se o termo preposicionado for agente da ação, a sua função é adjunto adnominal. Se ele for paciente da ação, a sua função é complemento nominal:
A produção de leite caiu muito à complemento nominal (o leite é produzido por alguém – papel passivo)
A produção da fábrica caiu muito à adjunto adnominal (a fábrica produz – papel ativo)

Quando o termo preposicionado complementar um substantivo concreto, ele vai ser sempre adjunto adnominal:
O elevador do prédio quebrou (adjunto adnominal)
A reforma do prédio vai começar (complemento nominal)

Vozes verbais

A voz é uma forma de flexão adotada pelo verbo a fim de exprimir a posição do sujeito face ao processo que se enuncia.
·         Voz ativa à o sujeito é agente da ação verbal.
Ex: Sérgio Cabral venceu as eleições no Rio.

·         Voz passiva à o sujeito é paciente da ação.  
o   Analítica à Verbos ser ou estar + particípio do verbo principal + agente da passiva.
Ex: a maçã foi cortada pelo menino / As casas são alugadas pelo corretor
o   Sintética à Verbo transitivo direto na 3ª pessoa + SE + agente da passiva.
Ex: vendem-se casas / Compram-se carros velhos.

·         Voz reflexiva à o sujeito pratica e sofre a ação
o   Recíproca à Quando há um sujeito composto e o verbo indica que um elemento do sujeito pratica ação sobre o outro, mutuamente.
Ex: Thiago e Julia se casaram / Eles se beijaram
o   Pronominal à Quando há um sujeito simples e o verbo indica que ele está praticando a ação e sofrendo ao mesmo tempo.
Ex: Ela se olhou no espelho / João cortou-se com a faca

OBS: Nem todas as frases conseguem ser transformadas para a voz passiva. Essa passagem só acontece quando o verbo é transitivo direto.

Ex: Precisa-se de empregado (verbo transitivo indireto) à voz ativa
Ex: Vive-se bem aqui (verbo intransitivo) à voz ativa

Crase:
A crase é a junção da preposição A com o artigo definido A.

Quando há duvida, podemos substituir a palavra precedida pela crase por outra palavra masculina. Se esta for precedida pela combinação AO, deve-se usar crase.

Sempre ocorre crase:
·         Na indicação de horas. Ex: cheguei às 4 horas
·         Na expressão “à moda de”, mesmo que a palavra venha oculta. Ex: usam sapatos à (moda de) Luis XIV.
·         Nas expressões adverbiais femininas. Ex: cheguei à tarde (tempo) / Falou à vontade (modo)
·         Nas locuções conjuntivas e prepositivas constituída de palavras femininas, como à medida que, à proporção que, à força de, etc. Ex: à medida que o tempo passava, eu ia ficando mais e mais cansado.

Pode ou não ocorrer crase:
·         Antes de nome próprio feminino. Ex: não me referia a (à) Maria Clara.
·         Antes de pronomes possessivos femininos. Ex: Por favor, dirija-se a (à) sua colega

Não pode ocorre crase:
·         Antes de palavra masculina. Ex: Andei a pé
·         Antes de verbo. Ex: estou apto a fazer a prova.
·         Antes de pronomes em geral. Ex: não estou me referindo a ela.
·         Nas expressões formadas por palavras repetidas. Ex: fiquei cara a cara com o guarda.


Figuras de Linguagem:


Metáfora à valores novos que se atribuem a uma palavra, diferente daquele que está no dicionário.
Ex: Estou morrendo de fome.

Comparação à quando o sentido figurado da palavra é antecedido por uma expressão comparativa.
Ex: Você está sujo como um porco.

Gradação à quando são expostas determinadas idéias de forma crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax).
Ex: Eu concebi as idéias que me levariam a dominar o bairro, a cidade, o país, o mundo... E a desejar o próprio Universo.
Ex2: Para mim, você é um simples roedor. Que digo? Um verme... Menos que isso! Uma bactéria! Um vírus!

Ambigüidade à duplo sentido.
Ex: seja como o Dunga, não use craque.

Personificação à consiste em atribuir a seres inanimados predicados próprios de seres animados.
Ex: a televisão me diz se faz sol ou se faz chuva.

Paradoxo à é uma proposta ou opinião contrária à comum, uma contradição que nos remete a uma falta de lógica.
Ex: na caixa do poeta cabe o incabível.

Antítese àConsiste na exposição de idéias opostas.
Ex: O Sol e a Lua se unem

Hipérbole àExagero de uma idéia para torná-la mais expressiva.
Ex: Já te liguei mais de 500 vezes.

partícula “se”  exerce diversas funções na Língua Portuguesa. Por isso devemos ter alguns cuidados ao analisar a partícula SE.
a) Indeterminação do sujeito  – verbo transitivo indireto, quando o verbo está na 3ª pessoa do singular + partícula SE:
Precisa-se  de empregada.
Necessita-se de companhia.
b) Partícula apassivadora – a oração se encontra na voz passiva sintética, pois usa verbo transitivo direto e verbo na 3ª pessoa do singular ou do plural + partícula SE, deve concordar com o sujeito passivo:
Vende-se laranjinha. / Vendem-se laranjinhas.
Aluga-se casa. / Alugam-se casas.
c) Pronome reflexivo – quando a partícula reflete o sujeito:
- Pedro questionou-se sobre sua postura.
- Joana pintou-se para o carnaval.
Exemplos literários:
“O mancebo sentou-se na rede principal…” (José de Alencar) – pronome reflexivo.
“… mas alegrava-se quando…” (José de Alencar) – índice de indeterminação do sujeito.
“… abriu-se nesse dia uma garrafa de vinho do Porto…” (Aluízio de Azevedo) – partícula apassivadora.
“… reproduziam-se os quartos e o número de moradores…” (Aluízio de Azevedo) – partícula apassivadora.
“… contentou-se com uma simples separação de leitos…” (Aluízio de Azevedo) – índice de indeterminação do sujeito.

Texto dissertativo:

É o texto que defende uma idéia através da exposição clara de argumentos. Essa idéia damos o nome de hipótese. Os argumentos são a justificativa da hipótese. A hipótese deve estar ligada a um tema proposto. O texto dissertativo é fruto de pesquisa e investigação acadêmica.
Estrutura-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução é onde apresenta-se a hipótese a ser defendida. O desenvolvimento é onde estão expostos os argumentos, para cada argumento, utiliza-se um parágrafo diferente. A conclusão é onde se confirma a hipótese e deve ser redigida de forma clara e concisa.
Os períodos devem ser, de preferência, curtos, cada um expondo uma ideia. Na dissertação deve ser omitida marcas de pessoalidade. São técnicas de impessoalização do discurso o uso da terceira pessoa; uso dos verbos haver e fazer (verbos impessoais), uso do sujeito indeterminado e o uso da voz passiva.

Tópico frasal:

A idéia central do parágrafo é enunciada através do período denominado tópico frasal. Esse período orienta ou governa o resto do parágrafo; dele nascem outros períodos secundários ou periféricos; ele vai ser o roteiro do escritor na construção do parágrafo; ele é o período mestre, que contém a frase-chave.
            O tópico frasal introduz o assunto e o aspecto desse assunto, ou a idéia central com o potencial de gerar idéias-filhote. O tópico frasal é enunciação argumentável, afirmação ou negação que leva o leitor a esperar mais do escritor (uma explicação, uma prova, detalhes, exemplos) para completar o parágrafo ou apresentar um raciocínio completo. Assim, o tópico frasal é enunciação, supõe desdobramento ou explicação.
            A idéia central ou tópico frasal geralmente vem no começo do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a idéia central.